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sábado, 7 de maio de 2011

MÃE PEDAÇO DO CÉU!







    

PARABÉNS MAMÃE

                                             

                                                          Mãe ......simplesmente Mãe ....

Proinfantil

                  
   2ª Jornada Mensal - Proinfantil

Pauta:
DATA: 03/05/2011
HORÁRIO: 7:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00
Público Alvo: Professores formadores e Professores Tutores do Programa Proinfantil. (CEFAPRO/MUNICIPÍO)

OBJETIVOS:
Avaliar o 1º bimestre do módulo IV
Realizar levantamento das necessidades dos professores tutores;
Orientar os Professores Tutores na confecção do Relatório Final dos Projetos de Estudos das Cursistas
Orientar os Professores Tutores na confecção do Relatório Técnico.

METODOLOGIA:

Serão formados grupos de trabalho entre Coordenadora, Articuladora, Professore (a)s Formadore (a)s e Professore(a)s Tutore(a)s.com o intuito de orientar a produção dos relatórios Final de Estudo dos Cursistas e relatório técnico dos Professores Tutores.

TEMAS :

Avaliação do 1º bimestre do Programa Proinfantil

Relatório Final do Projeto de Estudo.

Relatório Técnico Pedagógico


Referência Bibliográfica:

Guia Geral Proinfantil


“O homem existe- existere no tempo. Está dentro. Está fora. Herda.Incorpora. Modifica. Porque não está preso a um tempo reduzido a um hoje permanente que o esmaga,emerge dele. Banha-se nele.Temporaliza-se” (Paulo Freire)


               Relatório  da   2ª Jornada MENSAL – MÓDULO IV
    A 2ª Jornada Mensal teve inicio às 7:30 e aconteceu nas dependências do CEFAPRO, no dia 03/05/2011. Estiveram presentes a coordenadora pedagógica Sueli Brito, a articuladora Sueleide Alves da Silva,professores formadores Simone Naedzold,Sara Cristina Gomes Pereira, Ivonei Andrioni, José Paulo, Antonio Ramos de Faria e Reginaldo Costa Vieira, O(a)s professore(a)s tutore(a)s: Odair Duarte dos Santos(Itaúba), Lucy Diana Matias(Colíder), Arlete Maria do Nascimento(Vera),Luzia DalPonte(Tapurah), Claudilene Gomes Pessoa (Colider), Iris Vollbrecht(Claúdia),Elisângela Souza (Sinop), Cássia Sprizão(Sinop), Madalena Varea(Sinop),Terezinha Daltoet(Sinop),Enisandra Aparecida Garcia(Feliz Natal), Marinês Alves (Santa Carmem) e Maria Zuleica Volpato(Nova Ubiratã).Para iniciar o trabalho a coordenadora Pedagógica Sueli Brito deu as boas vindas e distribuiu a pauta aos professores. Em seguida,foram distribuídas as avaliações bimestrais para análise e verificação do resultado.O conjunto de professores do Proinfantil avaliaram o resultado das avaliações positivamente uma vez que, o número de cursistas que apresentaram notas abaixo da média foi relativamente baixo.A partir desse momento, foi socializado entre os participantes, um documentário do Educador Paulo Freire. Após a apresentação do vídeo, os professores discutiram aspectos da Pedagogia Freiriana. O Profº Antonio Ramos e Ivonei Andrioni fizeram contribuições sobre o documentário na perspectiva da educação como formação cidadã. Em seguida, A coordenadora pedagógica fez a leitura da pauta e céu inicio a avaliação das atividades realizadas no 1º bimestre nos encontros quinzenais e prática pedagógica. As professoras tutoras socializaram suas experiências com os professores cursistas. As Profªs Tutoras socializaram momentos dos encontros quinzenais, considerando que as temáticas são voltadas para a prática, os encontros quinzenais tem apresentado esse caráter. Segundo os professores tutores,o objetivo desses encontros é principalmente articular teoria à prática pedagógica dos cursistas.Para esse fim,a Profª Tutora Cássia Sprizão Ponce relatou que no encontro quinzenal houve exposição de artes,música, teatro, onde, em parceria com a secretaria de cultura, promoveram momentos para que as professoras cursistas produzissem arte individual e coletivamente. As professoras tutoras avaliam esses encontros de forma significativa uma vez que possibilita, como disse a Profª Terezinha Daltoet Loebens “a articulação entre teoria e prática em atendimento aos fundamentos do módulo II e reflexão da práxis pedagógica”. As professoras tutoras de Colider, Lucy Diana e Claudilene Gomes, socializaram experiências similares no município de Colíder. A Profª Arlete (Vera) também contribuiu, socializando experiências da prática pedagógica a partir do planejamento. A temática em discussão: “O lúdico na educação infantil” culminou com a confecção de materiais. Segundo a Profª foi surpreendente a experiência e reflexão do processo. A profª Enisandra Garcia destacou que em Feliz Natal, houve integração com a comunidade escolar, na perspectiva dosfundamentos da Educação Infantil, Educar e Cuidar. A Profª Luzia(Tapurah) compartilhou as dificuldades e necessidade de possibilitar aos cursistas esses momentos de produção e troca de experiências.Para consolidar as discussões a Profª Sueleide reafirmou a importância de articular teoria e prática como uma construção individual e coletiva.Que os encontros quinzenais se constituem espaços de significação e fortalecimento das teorias. Finalizado esse momento de discussão, a Coordenadora Pedagógica Sueli Brito lembrou aos professores tutores a necessidade de preencher as fichas de cadastro das Instituições de Educação Infantil e reenviar para o Cefapro. As professoras tutoras, Lucy e Claudia do município de Colider solicitaram que as fichas sejam encaminhadas à secretaria municipal de educação visto que alguns dados necessitam de dados que devem ser preenchidos pela equipe gestora das unidades escolares. Em seguida, a coordenadora fez a leitura dos itens pendentes dos cursistas e solicitou os dados com o intuito de regularizar os dados para regularização junto ao sistema dos módulos II e III, relativos às notas, atestados, freqüência e fams. Para o horário vespertino, os professores formadores orientaram os tutores na elaboração do relatório final dos projetos de estudo das cursistas como também do relatório técnico pedagógico dos professores tutores para compor o relatório técnico pedagógico da AGF. Durante esse período os professores formadores tiveram oportunidade de verificar e dirimir as dúvidas sobre os dados do Proinfantil com a Míriam, a técnica do Proinfantil. Assim que conclusos, alguns professores tutores entregaram os relatórios técnicos à Coordenadora e os que não concluíram ficaram de encaminhar via e-mail.Também foram entregues documentação de cursistas. A Profª Rozilene Batista não estava presente porque viajou ao município de Claúdia para formação do Siga. A jornada mensal terminou às 17h00minh, totalizando 8 h. Ao final, os professores assinaram a freqüência e retornaram aos seus municípios.

Equipe proinfantil

Profª Sueleide Alves da Silva Pereira
Projeto Sala do Educador da Escola Maria de Fátima Gimenez

Profª Responsável: Sueleide Alves da Silva Pereira


Contexto: A escola situada à Rua das Jaboticabeiras, Jardim celeste, Sinop/MT,  está funcionando, temporariamente em 3 turnos. Atendendo alunos do 1º, 2º e 3º ciclos.A diretora é a Prof Odilza Araujo e as coordenadoras são Ivonete Giachini e Jane Gruber. A escola desenvolve o Programa Mais Educação sob a coordenação da Prof Maria Andrea.

O Projeto sala de educador acontece às terças-feiras no horário das 6:30 às 20:30 e foi iniciado, conforme cronograma, no dia 15/03.No mês de março aconteceram 3 encontros: dias 15,22 e 29, respectivamente.
Após a semana pedagógica, estive na escola às 15:00h do dia 05 de abril, para conversar com as coordenadoras sobre a reelaboração e encaminhamento do projeto à coordenadora de formação do Cefapro e acompanhar o Projeto Sala de Educador.
A coordenadora Jane socializou os diagnósticos das temáticas realizada junto com os educadores envolvidos no projeto. De posse das temáticas, estruturamos o cronograma de modo a atender a demanda solicitada pelos profissionais da educação. Em seguida, inserimos o cronograma no projeto. Dessa forma foi possível eleger os temas, registrando os responsáveis e a atuação do Cefapro nesse processo. Conforme orientação da coordenadora de Formação e foi realizada a devolutiva do projeto e solicita  De inicio, foram sugeridas as datas de atuação do cefapro no 1º bimestre: Professores Josemar, com a temática Ética no trabalho e a Profª Cássia Vale, com a educação Especial. Também ficou definido para esses primeiros momentos, estudos sobre o tema indisciplina como também o Estudos das Concepções das Orientações Curriculares.
Durante a conversa, as coordenadoras socializaram a pauta do encontro onde o tema dos encontros (29/03 e 05/04), indisciplina se justifica pelo contexto escolar uma vez que a escola vem passando por um momento atípico no atendimento, visto que está funcionando em 3 turnos, 6:30, 10:30 e 14:30 e que é no espaço do sala do educador que serão socializadas as discussões bem como, a busca coletiva de alternativas que amenizem os problemas relativos à indisciplina. Na oportunidade, estive nas turmas do 1º ciclo, 2ª e 3ª fase e conversei com as professoras do 1ª ciclo sobre o acompanhamento da aprendizagem. Para este encontro, as coordenadoras Jane Gruber e Ivonete Giachini, organizaram a apresentação do filme o Triunfo.
        
                    Projeto Sala do Educador - 05/04 - Temática: Indisciplina

    Para iniciar as atividades, as coordenadoras deram as boas vindas aos participantes e os educadores  assistiram  ao filme o Triunfo  com o objetivo de contribuir nas reflexões da temática Indisciplina.  Ficou definido que no próximo encontro dia 12/4 acontecerão  as discussões  sobre a temática que se iniciou  no encontro do dia 29/03. O Triunfo,que tem como cenário uma escola pública que retrata a realidade de uma turma de alunos considerados “irrecuperáveis” tanto do ponto de vista sócio-afetivo, como cognitivo. Juntos diretor e professor buscam resolver o problema em tela. Resumo da ópera: após inúmeras tentativas de fracasso e sucesso, o professor consegue elevar o índice de avaliação da turma. O filme transmite idéias de determinação, persistência, dedicação, busca de possibilidades e sucesso diante dos desafios. Por outro lado, levanta pontos polêmicos, que não condizem com o contexto. Convém ressaltar que algumas práticas de condicionamento e reforço por exemplo, demonstradas no filme devem ser evitadas. No mais, aguardo as reflexões dos professores no próximo encontro, e espero que o filme contribua para oientá-los na sua prática educativa.

Em 12/04, a partir das 15:00h estive na Escola Maria de Fátima Gimenez Lopes.No primeiro momento,conversei com as coordenadoras sobre a devolutiva do projeto sala de educador, onde as mesmas estão sistematizando os pontos apontados pelo Cefapro para (re)elaboração da proposta. Em seguida, analisando as orientações da diversidade, a coordenadora Ivonete indagou como implementar as orientações curriculares na prática educativa do professor. Falei sobre o seminário das Orientações Curriculares que será realizado em todos os municípios do Pólo de Sinop, no entanto é necessário implementar os estudos também no Projeto Sala de Educador inciando a partir das concepções (lª parte- 2009). A Profª Sueleide destacou que a continuidade dos estudos possibilitará sua implementação prática, principalmente na perspectiva de Projetos de Aprendizagem. Após conversar sobre indisciplina e metodologia de projetos ficaram definido alguns pontos para a pauta e encaminhamentos para os próximos sala de educador principalmente em promover os estudos das Orientações Curriculares.



Também conversei com a Profª Articuladora do 1º ciclo,sobre o atendimento dos alunos, seus ritmos de aprendizagem e sobre alternativas metodológicas para implementação da prática pedagógica na perspectiva da aprendizagem por projetos, uma vez que a escola já houve essa experiência na escola.

O sala de educador de hoje finaliza o tema indisciplina com avaliação dos últimos dois encontros qcom os seguintes questionamentos:

1. Que reflexões a entrevista, as charges e o filme trouxeram para a prática educativa?

2. Há relação entre o material apresentado e o contexto da escola?

3. O material está contribuindo para auxiliar na prática pedagógica? De que forma?

4. Nesse contexto é possível sugerir alternativas metodológicas que amenizem o problema em questão?

5. Como avalia o trabalho da coordenação frente a situação.
• A coordenação socializou as ações desenvolvidas durante o bimestre no sentido de buscar amenizar o problema.
• É necessário compreender os profissionais da educação no sentido de estabelecer parcerias.

• Humildade da coordenação no sentido de reconhecer suas limitações diante de situações complexas.

• Os professores demonstraramm preocupação com a situação que por ora se instala na escola, principalmente com a implantação do turno intermediário

• Os professores apontaram sugestões para lidar com algumas situações consideradas indisciplinares, destacando a necessidade de compreender o contexto em que os estudantes estão inseridos.

Este espaço é muito importante pois propicia trocas de experiências, a integração entre os pares na perspectiva de buscar alternativas para as necessidades da unidade escolar, respeitando sua proposta politico pedagógica.


19/04 - Inicio dos Estudos das Concepções das Orientações Curriculares

         No dia 19/04 a Profª Sueleide acompanha o Projeto Sala do Educador na Escola Maria de Fátima Gimenez. O encontro que iniciou as 18:30, teve como objetivo iniciar os estudos das Concepções das Orientações Curriculares. Conforme agenda foram formados 5 grupos de estudos para leitura e seminário dos temas constantes nas Concepções das Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso. Para tanto as coordenadoras orientaram na formação dos grupos, distribuição das temáticas e sugeriu para que os grupos pensem metodologias para socialização das temáticas. Os estudos e discussões foram iniciados, ficando definido uma agenda mínima e que no dia 26, próxima terça-feira acontecerá o primeiro momento de socialização dos estudos. O grupo que estou participando ficou com a temática: Aprender nos Ciclos da vida. Como na próxima semana estarei em formação do Siga no município de Lucas do Rio Verde, lamentavelmente não participarei da primeira sessão de apresentação dos estudos. Nesses momentos de estudos as discussões foram significativas, é um momento importante pois vem a baila os principios da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana onde os profissionais ainda poussuem bastante dúvidas; o confronto de lógica ainda persiste até porque a carência da compreensão dos fundamentos é um fato. Nesse sentido considero importante esses estudos e discussões uma vez que possibilita a reflexão da práxis.



                                  Pontos da Pauta:

Tema: Concepções das Orientações Curriculares da Educação Básica do Estado de Mato Grosso

Objetivo: Compreender a importância das Orientações Curriculares para a práxis pedagógica.

Metodologia: Estudos e socialização das Concepções das Orientações Curriculares da Educação Básica do Estado de Mato Grosso.

DIA 26/04 - Continuidade dos estudos das orientações Curriculares.


DIA 03/05: EDUCAÇÃO ESPECIAL

No dia 03/05/2010, conforme solicitação dos profissionais da escola, a formação aconteceu com a Profª formadora Cássia Vale com a temática Educação Especial na perspectiva do atendimento. Nesse dia, a equipe gestora apresentou uma mensagem em homenagem ao dia das mães. A seguir a coordenadora Jane apresentou as professoras formadoras do Cefapro presentes no encontro: Profªs. Cássia e Sueleide. À principio, a Profª Cássia socializou a pauta constituída por dois momentos: estudos sobre a educação especial na perspectiva do atendimento e levantamento das dúvidas sobre o tema. A profª Cassia deu inicio aos estudos destacando a importância que a lingua de sinais constitui para o aluno especial sua lingua materna e que a lingua portuguesa uma segunda lingua considerada estrangeira.Nessa perspectiva,o ensino de uma nova lingua perpassa pelas práticas de alfabetização e letramento. A Profª Cássia enfatizou a necessidade da sensibilidade dos educadores no que se refere ao atendimento, pontuando na legislação como se dá e a realidade, principalmente da carência dos interpretes, profissionais que atuam nessa área. Os educadores percebem a importância de entendimento desse processo para melhor atendimento à essa modalidade que cada dia mais está presente na escola. Os professores fizeram vários questionamentos onde a Prof Cássia esclareceu as dúvidas que por ora se apresentaram. Ficou assim definido que os estudos continuarão no próximo encontro dia 10/05.Percebe-se a necessidade de retorno da Prof Cássia, ainda nesse bimestre, para desenvolver a proposta do ponto de vista de práticas metodológicas para auxiliar no atendimento aos alunos surdos.


Profª Sueleide Alves da Silva Pereira
Cefapro/Sinop 



Projeto Sala do Educador

Relatório da Formação na escola Cleufa Hubner – 13/04/2011

A Profª Elidi Pavanelli responsável pelo Sala do educador da Escola Cleufa Hubner e a coordenadora de formação do Cefapro Ângela Barbuio nos convidou, Eu e o Profº Antonio para participar do Projeto Sala do Educador na Escola Estadual Cleufa Hubner no dia 13/04 no horário das 17:00 às 20:30h.O objetivo da formação consiste em esclarecer dúvidas sobre a Escola Organizada por Ciclos de Formação Humana.Definimos no coletivo que a principio seriam levantadas as dúvidas temporárias e por meio de portarias e slides tentar a medida do possível, dirimir as dúvidas dos profissionais da educação. Pois bem, assim o fizemos. A Profª Élidi deu inicio aos trabalhos, apresentando os formadores presentes e socializando a pauta do encontro. Em seguida, socializou a mensagem em slides: Educação e vida, com o objetivo de refletir e fomentar as discussões sobre a concepção da Escola Organizada por Ciclos. Logo que fora apresentada a mensagem, os professores já iniciaram as discussões, principalmente em relação ao sistema de avaliação proposto pelo ciclo. Uma das resistências dos professores reside no principio da não retenção da organização curricular dos ciclos de formação humana. Além do tema avaliação, as discussões giraram em torno da implantação do ciclo, da relação/diferenciação entre o ciclo e o ensino de 9 anos, da metodologia, das condições de trabalho, enfim da implementação prática das Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso. Os professore (a)s Élidi, Antonio e Sueleide levantaram as dúvidas temporárias dos participantes e tentaram por meio de discussões, slides e legislação estabelecer um diálogo no sentido de clarificar o processo uma vez que os professores demonstraram que o confronto de lógica persiste. Por outro lado, ao longo das discussões, apontaram para a necessidade de implementar na prática a metodologia da escola de ciclos, uma vez que a lógica da série se faz presente nas práticas dos educadores. Os professores formadores lembraram da importância da escola participar do seminário das Orientações Curriculares que acontecerá no Cefapro nos dias 18,19 e 20/04. Os educadores participaram efetivamente da discussão. Ao final do encontro foi realizada uma avaliação reflexiva para contribuir na próxima formação.

Prof Sueleide
Encontro do PAC - Projetos de Aprendizagem Cooperativa

Espero poder contribuir no grupo. Desejo-me bom retorno e determinação na caminhada.


Inicio assim esse registro porque é a minha primeira participação no PAC neste ano de 2011.. Num momento anterior procurei o Profº José Paulo que socializou o encontro do dia 05/04 em relação aos pontos discutidos sobre o Projeto de Aprendizagem Cooperativa na Escola Renêe de Menezes.... Preciso me organizar melhor e participar efetivamente dessa construção uma vez que considero a metodologia dos Projetos de Aprendizagem como uma proposta possível para atender a Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana.
Estivemos reunidos no Cefapro nessa linda manhã do dia 06/05/2011, eu, Profª Sueleide Silva Pereira e o(a)s Professore(a)s Cristiane Zubler, Edneusa Trugillo (Unemat), José Paulo, Sara Cristina, Eliane Carvalho e Antonio Ramos. O objetivo do encontro, que acontece a cada sexta-feira, foi (re)avaliar e (re)planejar as ações do PAC(Projeto de Aprendizagem Cooperativa) no decorrer do 1º bimestre da Escola Estadual Renee de Menezes localizada em Sinop.
Conforme o cronograma de ações previstas, O ponto orientação de produção de artigo cientifico foi atendido uma vez que um grupo de professores escreveram um artigo para compor a 1ª edição do livro que divulgará experiências com os Projetos de Aprendizagem desenvolvidos nas escolas estaduais de Sinop Em relação aos temas dos projetos, estes estão sendo levantados pelos alunos e professores com a orientação dos professores do Cefapro e Unemat. Segundo a Profª Sara, é importante que haja o registro do processo, desde as primeiras indagações e reflexões, para que haja significação,uma vez que o mesmo possui um rigor ciêntifico e os educadores e educandos são pesquisadores. Para tanto, a Profª Sara apresentou o blog da escola estadual Alzira Maria de Colíder,uma vez que essa escola desenvolve projetos de aprendizagem e registra no blog suas experiências.No blog da Escola, professores e alunos registram o processo dos projetos de aprendizagem. O objetivo de socializar essa experiência consistiu em demonstrar possibidades de registros no próprio blog da escola.
Na oportunidade foi apresentado o blog da Escola Renêe de Menezes,http://escolaestadualreneemenezes.blogspot.com.,onde são registradas as ações desenvolvidas na escola podendo assim se constituir como espaço de socialização dos projetos de aprendizagem. Após a socialização dos blogs, foram distribuídos os temas para estudos de possibilidades de registros dos Projetos de Aprendizagem. Entre as diversas formas de registros apresentadas: memorial, webfolio, caderno de campo, caderno da turma, blog. Cada professor ficou responsável por uma temática. O meu tema foi Portifólio. Conforme cronograma ficou definido que na próxima sexta-feira,(13/05) iremos trabalhar no ambiente e-proinfo e dar inicio à abordagem das temáticas. A Profª Eliane Carvalho ficou responsável em administrar o ambiente.
No próximo dia 10/05, os professores José Paulo, Sueleide e Rozilene irão à escola para orientar as professoras do 1º ciclo, pois a Profª Terezinha está implementando o Projeto Leitura com seus alunos. O objetivo desse momento consiste em articular o Projeto de Aprendizagem ao Acompanhamento da aprendizagem, ou seja, às capacidades que as crianças desenvolverão nessa proposta. Essa orientação será socializada no próximo encontro do PAC.
Assim, aconteceu nosso encontro. Agora, me empenharei em realizar as ações para a semana: os estudos sobre registros, acessar o ambiente e-proinfo e acompanhar o Projeto de Aprendizagem na Escola Renee de Menezes. Penso que devo organizar algumas indagações para nortear essa ação.... e assim elaborar o meu primeiro registro em relação ao PAC.


Profª Sueleide Alves da Silva Pereira

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Formação do Siga em Lucas do Rio Verde

                                  
Eis alguns recortes das sistematizações discutidas nos grupos de estudos pelos  educadores que participaram da formação no municipio de Lucas do Rio Verde.



“Para realizar um trabalho com êxito precisa: planejamento, a realização do estudo e as atividades pós pesquisas  que poderão ser feitas em múltiplas linguagens, como gestual, corporal, oral, escrita, gráfica, musical, textos narrativos, poéticos, mapas, fotos, etc....(Carlidiane P.Santos , Gislaine Aragão,Maria Cristina Zacarias)
  
"A linguagem aqui é abordada num sentido amplo da palavra, de forma que os textos são lidos e compreendidos de acordo com as significações próprias associada a um histórico,social e cultural únicos em cada contexto ultrapassando os limites da leitura meramente codificada e decodificada”   (Sebastião Pereira, Eliane Aparecida e Edna Sônia)

“A aprendizagem numa perspectiva de letramento é bem mais que a decodificação de palavras” (Eliane Pereira , Lisângela Gazolla  e Izabel Joana)


“...Desde cedo estamos inseridos em situações em que os textos instrucionais circulam.Portanto, torna-se importante que no processo de interação do cotidiano, que as crianças comecem a aprender e entender tais textos e produzi-los”   (Renata Silva, Susana Teixeira e Izabel Magni)

“Com base nos estudos podemos ter clareza que nem a apropriação do sistema alfabético de memorização de correspondências grafossonoras, nem a sua apropriação é suficiente para garantir que o aluno seja capaz de ler e produzir textos"  ( Glória Dallagnol, Jandira Coto  e Janete Giongo)

“Compreendemos então que a forma de alfabetizar não será encontrada em livros ou somente em um método, mas no saber e na vontade do professor.Que não há um método, nem uma fórmula mágica para alfabetizar, mas tem que haver muita vontade, muito respeito a si, à criança, sabendo que ela não é uma tábua rasa, mas que tem os seus saberes(aproveite-os e amplie-os) e tem os seus problemas e anseios: escute-os, dialogue e auxilie-o. Seja humano!(Sônia Martinelli, Nadir Lazarotto e Genilda Teixeira )
















Meus agradecimentos  à tod@s vocês por terem dado o tom  à formação!
Profª Sueleide  Alves da Silva Pereira
Cefapro/Sinop

    Agradecimentos

A todo(a)s que participaram, contribuiram e enriqueceram a formação que aconteceu em Lucas do Rio  Verde, a vocês meu carinho:
Mariza, Maria Lúcia, Cleonice, Edna, Juliana, Marcia, Eliane Guimarães , Edna,Sebastião,Sônia,Genilda, Izabel Magni,Jandira, Glória, Izabel Joana, Carlidiane, Maria, Lisângela, Gislaine, Nadir, Eliane Pereira,Maria Cristina,Janete,Benedita, Edvalmair,Leonice, Susana,Silvana, Elaine, Ana Cícera, Renata  e  Ana Clara.

......Não posso deixar de externar  a todos os profissionais que participaram da formação do Siga meu sincero agradecimento, uma vez que somos privilegiados por protagonizar  uma educação pública  de qualidade  para as crianças do 1 ciclo de formação humana. Que junto com essa formação venha nossa valorização profissional. Quero registrar minha felicidade de estarmos junto(a)s  durante esses três dias de crescimento pessoal e profissional.








                       Relato da Formação do Siga  realizada no municipio de Lucas do Rio Verde

Para este encontro formativo foram previstos 3 dias(27,28 e 29/04) totalizando 24 horas. O encontro teve como objetivo reunir professoras alfabetizadoras, articuladoras, coordenadore(a)s, diretoras e assessoria Pedagógica. Neste sentido, o encontro consiste em implantar e implementar o SIGA, Sistema de Gestão da Aprendizagem no 1º ciclo de formação humana. Conforme agenda, aconteceu no CEJA , município de Lucas do Rio Verde envolvendo as Escolas Estaduais: Luiz Carlos Ceconello, Angelo Nadim, Cândido Portinari e Joaquim Barbosa. O Planejamento compreendeu  três momentos:
1.       Estudos de Concepções e Fundamentos das Orientações Curriculares da  alfabetização  articulados ao SIGA
2.       Planejamento coletivo: Articulando teoria à prática. Num movimento reflexão-ação-reflexão da práxis pedagógica;
3.       Interação com o Sistema informatizado: Treinamento SIGA.

   Para iniciar as atividades, no dia 27/04, a Professora formadora do Cefapro Sueleide Alves da Silva Pereira, desejou boas vinda e socializou a agenda formativa do encontro aos participantes. Em seguida, apresentou como dinâmica a estratégia de contação de história “O caso do bolinho” de Tatiana Belinky, com o intuito de suscitar nos profissionais da educação, o prazer e hábito da leitura nas crianças do 1º ciclo. Os professores discutiram sobre a importância da literatura infantil no 1º ciclo e das possibilidades de estratégias de leitura e contação de histórias. Como sugestão de produção de material para atender essa necessidade, a Professora Sueleide Alves da Silva Pereira, sugeriu que os professores consultem o blog htp://oficinasdehistorias.blogspot.com.

   No primeiro momento, foram formados grupos de estudos das Orientações Curriculares do 1º ciclo por área do conhecimento: Linguagens, Humanas e Natureza e Matemática com o objetivo de estudar, sistematizar e socializar saberes articulando à práxis pedagógica. Além das Orientações Curriculares, foram distribuídos textos para estudos e seminários. No período matutino os professores realizaram os estudos, discutiram nos grupos. À tarde, apresentaram suas ponderações/conclusões.Esteve presente no encontro a Sra Esther Barth, Assessora Pedagógica do município de Lucas do Rio Verde, que saudou os profissionais e assinalou  a importância da formação para a qualidade da educação tão desejada. Foi um dia significativo que envolveu estudos, sistematização e discussão, onde os profissionais tiveram oportunidade de compartilhar angustias,experiências, dúvidas e certezas. Esse momento foi diversificado com brincadeiras e canções infantis. Considerando ser o período de 25 à 29 de abril, a semana da educação pública de qualidade, o grupo entendeu que  a qualidade da educação,  perpassa  pelo financiamento, formação e valorização da carreira e que esse se constitui como momento onde alfabetizadoras se reúnem para debater  sua área específica.Para tanto, foram disponibilizados para estudos  os textos:
1.Orientações Curriculares do 1º Ciclo nas áreas do conhecimento.  
2. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania; Roxane Roxo
3.Alfabetização hoje: Onde estão os métodos? - Izabel Cristina da Silva Frade
4.Usando textos instrucionais na alfabetização sem manual de instruções.
5. Literatura na alfabetização? Que história é essa?Brandão, Calland e Rosa
6. Concepções e metodologias da alfabetização: Por que é importante ir além da discussão dos velhos métodos?Artur de Mora
Metodologia: Foram formados grupos de trabalho:
1º momento: leitura/apontamentos;
2º momento: socialização da sistematização
3º momento: Relato reflexivo

  No dia 28/04, o planejamento apontou para atividades práticas com o objetivo de articular teoria à prática, haja vista os estudos das Orientações Curriculares no dia anterior. Para iniciar as atividades a Coordenadora Sonia da escola Luiz Carlos Ceconello fez uma oração. Em seguida a Professora Sueleide socializou a contação de histórias a versão da fábula de La Fontaine “A cigarra e a formiga”. Na seqüência, em atendimento à proposta da formação, articular teoria à prática, foram realizadas sequências didáticas envolvendo atividades práticas. A Professora Sueleide distribuiu orientações  para auxiliar na alfabetização de crianças de 6 à 8 anos. Esta atividade teve como objetivo compor  o texto informativo,  conforme numeração indicada.Os eixos de referencias são leitura, escrita e oralidade, sendo uma atividade que deve envolver todas as áreas do conhecimento.  Para crianças, a dinâmica pode ser realizada com gêneros textuais: texto instrucional, listas, receitas, fábulas, entre outros. A leitura pode se dá em diversas ordens: por blocos, por grupos e pode ser comentada quando se tratar de idéias descentralizadas, que não compõe um texto único, como o caso em questão.
Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a vovó contando como estamos. O que você quer que eu conte para ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recadinho em casa? Leia em voz alta. "Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa", aconselha a educadora Maria Claudia.
Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".
Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. "Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe", acredita Maria Claudia Rebellato. Leia com frequência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente.

O que pouca gente lembra é que o ato de leitura deve começar muito cedo, com crianças que ainda estão longe de serem alfabetizadas. "É assim que os pequenos vão percebendo a relação entre as linguagens oral e falada; vão identificando as várias funções da escrita, para que serve cada gênero textual; e vão se tornando leitores e escritores", coloca a especialista. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. "É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala
tem mais coisa aí, mamãe. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura", observa a Maria Claudia.
Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. "Estante de livro não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família", acredita Cida Sarraf. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais.

Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.
Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. "Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem", explica a especialista Maria Claudia Rebellato. Segundo ela, os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva.
Esta aí uma tarefa pra lá de corriqueira: fazer a lista de compras do supermercado. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.
Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. "Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?' ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Cajuru. Cajuru também começa com Ca, igual o nome da mamãe, Carolina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações", acredita Maria Claudia. Segundo ela, é uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.
Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha.

Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem a eles para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Participe-a desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.
A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da titia?".
Brinquedinhos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, mas... desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. "A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela", reitera Cida Sarraf. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos gêneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa. Portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo".


Os professores avaliaram essa atividade: Promover o hábito pela leitura, a concentração, principalmente porque é uma proposta que possibilita a construção de textos instrucionais.
A segunda seqüencia didática foram mensagens de A à Z, distribuídas aleatoriamente, onde houve reflexões para que  os professores reconhecem o  principio alfabético. A finalidade de desenvolver capacidades de leitura, oralidade e escrita, onde os alunos reconhecessem a ordem alfabética. A atividade sugerida envolveu textos de palavras e mensagens dependendo do nível da turma e/ou do aluno. É uma proposta que pode ser ampliada na formação de palavras.

No horário da tarde, a Profª Sueleide iniciou as atividades contando histórias, o avental de histórias “Menina bonita do laço de fita” de Ana Maria Machado. Em seguida, fora organizada mais uma seqüencia didática com o gênero acróstico. Nesta atividade, foi sugerido que cada uma escrevesse seu nome e a partir dele construísse o acróstico. Cada um apresentou o seu e foram socializadas várias possibilidades de atividades a partir desse gênero textual. Na seqüencia, foi trabalhado o gênero lista onde os professores escreveram nomes de frutas, cidades e animais, formaram listas e a partir daí formaram grupos para realizar o planejamento coletivo. Para orientar o Nplanejamento a Profª Sueleide distribuiu entre os professores possibilidades de sequência didática que contemplem: Eixos/Capacidades a desenvolver, temática, área de abrangência, descritores, metodologia, reflexões, recursos e avaliação. Após reunião de planejamento, os professores socializaram  as seqüências didáticas.Durante a socialização, houve discussão das propostas.Convém destacar que  embora esses aspectos sejam apresentados sistematicamente numa seqüência linear, na práxis, constituem como  processo. Também foram recolhidos os registros das  sistematizações  dos grupos de estudos referentes aos temas estudados.

Para o dia 29/04, foram apresentados para reflexão da práxis, fragmentos extraídos das sistematizações dos estudos realizados pelos  professores  no primeiro dia da formação com o objetivo da valorizar a cultura escrita dos mesmos, e assim fomentar a metodologia na prática com as crianças.  Na seqüencia, os professores leram o texto  alfabetizado. Onde houve reflexões e socialização sobre o que significa estar alfabetizado na 1ª, 2ª e 3ª fase do 1º ciclo e a relação/implicação  desses pontos com o diário eletrônico.Também foram registradas ponderações  sobre como as crianças representam o sistema de escrita, no que se refere às hipóteses das representações  das crianças do 1º ciclo.Para consolidar, foram apresentados os slides das hipóteses da escrita das crianças de 6 à 8 anos.  Em seguida, como memória, foi socializado em slides,os princípios e fundamentos do SIGA tendo como referencial as  Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso.Foi destacada a importância do espaço da leitura e possibilidades de organização.  Cantando a música “Peneirei o Fubá” os professores realizaram um exercício dos procedimentos no mapa de freqüência e leitura. Para tanto, os profissionais da educação esclareceram dúvidas sobre estratégias de leitura, o sistema e os mapas. Durante a discussão, surgiram várias possibilidades de encaminhar o espaço da leitura de modo a priorizar a disponibilidade dos livros com o intuito de atender todos os alunos. Também foi discutida a possibilidade de estar trabalhando não apenas o gênero literatura infantil, mas todos os gêneros textuais.     Durante o debate, vários pontos foram discutidos:Como apresentar os livros, como selecionar os livros?Onde devem ficar os livros, Quantos livros os alunos devem ler, Os alunos podem levar os livros para casa? O MEC enviará caixas de livros? Essas e outras discussões fizeram partes do debate. A Professora Sueleide orientou que os professoras distribuam para que todas as crianças conheçam os livros, de forma lúdica e natural, porém sem perder de vista a intencionalidade de desenvolver na crianças as capacidades ligadas às áreas do conhecimento: valorizar a cultura escrita,falar, escutar, representar, ler  e produzir . Também foi socializado vídeos: Os Processos de Alfabetização: Como a criança representar a escrita. Para esse momento foi pensado uma discussão da articulação teoria e prática pedagógica. No período vespertino, aconteceu no laboratório de informática a interação com o sistema, na base de treinamento Sigeduca. Neste momento a Professora Sueleide orientou as professoras para que com seu login e senha acessem o sistema, selecionando o 1º bimestre, turma e turno. Em seguida, houve um exercício de inclusão da avaliação da turma, selecionando as capacidades para a fase específica. O próximo passo foi selecionar as capacidades desenvolvidas pelo aluno (a) e adotar medidas para os alun(o)s que não desenvolveram tais capacidades.A Prof Sueleide destacou a importância do Planejamento coletivo, que as professoras devem selecionar coletivamente as capacidades para cada fase como também possibilidades de  seqüencia didáticas capazes de sustentar os fundamentos para que as crianças sejam leitores  e produtores competentes. Também destacou a importância do professor leitor, que investiga, estuda, reflete,avalia e intervem frente às ações educativas.  Para finalizar o encontro, foi realizada uma avaliação coletiva, onde os profissionais registraram suas ponderações/contribuições a respeito do encontro.
Analisando a formação: é perceptível o comprometimento das professoras com a ação educativa, porém a necessidade de formação é latente. Em suas práticas as professoras revelam a carência de uma concepção de educação emancipadora que possibilite a reflexão e ação da práxis pedagógica. dos fundamentos.Nesse entendimento,os professores entendem que a mudança da práxis requer  perpassa pela da formação continuada. 

Profª Sueleide Alves da Silva Pereira
Cefapro/Sinop